Somente urgência e emergência

Telefone de Plantão

M de Magnésio.

Não são poucos os estudos publicados nos fóruns de mais credibilidade, que relacionam depressão à deficiência de magnésio no corpo.

Um deles, do cientista George Eby, aponta que, em 1905, os americanos ingeriam em média 400mg diários de magnésio e apenas 1% deles manifestava depressão antes dos 75 anos. Eby conclui seu estudo relacionando o aumento dos casos de depressão no mundo à nossa alimentação, rica em produtos industrializados e pobre em magnésio.

Ou seja, há boa notícia aqui: quando você aprende quais alimentos escolher e qual a dosagem de magnésio tomar sua saúde começa a melhorar

Afinal, ninguém tem uma falta de antidepressivos no organismo. O que você tem é uma falta de equilíbrio entre os nutrientes.

Depressão é um desequilíbrio químico e o magnésio pode equilibrar seu sistema nervoso.

A ação mais óbvia do magnésio contra a depressão acontece justamente no sistema nervoso, durante a comunicação entre os neurônios – conhecida como sinapse.

Em linguagem popular, sinapse é a ligação entre o “tico e o teco”.

Veja, todas as suas funções cerebrais, como a cognição ou a memória, são decorrentes do bom funcionamento das sinapses.

A qualidade desse processo depende diretamente da ativação de um receptor especial presente nos neurônios.

O nome dele é meio difícil: N-metil D-asparato, mas também não é importante.

O que você precisa saber é que este receptor é ativado por duas substâncias:

  • O glutamato, que o seu cérebro mesmo consegue produzir;
  • E o cálcio, presente em alimentos fáceis de achar como brócolis, sardinha ou chia.

Mas o magnésio, onde entra nessa história?

O glutamato e cálcio ativam este receptor. Só isso, mas eles são incapazes de controlá-lo, preservá-lo ou desativá-lo, quando necessário.

Tudo o que eles sabem fazer é ativar o receptor e, sozinhos, eles continuarão fazendo isso, até levar seus neurônios à morte.

O único mineral capaz de se alojar nas sinapses e preservar esse receptor é o magnésio.

Ingerindo a quantidade diária ideal deste nutriente, você será capaz de preservar suas conexões nervosas.

Outro estudo – este, um artigo de 12 pesquisadores chineses de diferentes universidades publicado no Journal of Neuroscience – conclui que magnésio pode prevenir e reverter, além de depressão, o mal de Alzheimer.

Sabe aquela dificuldade de raciocinar que aparece de tempos em tempos… ou a sensação de cansaço mesmo quando você não fez atividade alguma, que te mantém em casa sem vontade de nada?

Pois tudo isso está relacionado à deficiência de magnésio na sua alimentação.

Nos estudos existem vários e excelentes motivos para você adotar o magnésio desde já na sua vida. 

Além de evitar a morte dos seus neurônios, ele estabiliza as funções das células nervosas e corrige os desequilíbrios causados por um dos principais gatilhos da depressão: o estresse.

É óbvio que estresse faz mal e esta condição contribui muito com o quadro depressivo.

E muitas vezes lhe apresentam soluções para este problema; como “relaxe, trabalhe menos, você precisa se distrair”…

Quando estamos sob eventos estressantes, nosso corpo libera em doses excessivas um hormônio chamado cortisol.

Entre muitos problemas, a ação deste hormônio provoca a atrofia de uma importante estrutura cerebral: o hipocampo.

É justamente o hipocampo a porta de entrada para a formação da memória. Quando alterado, os efeitos da depressão se acentuam.

Talvez você, já tenha experimentado uma sensação de não-pertencimento, mesmo em relação a familiares ou amigos…

De sentir-se alheio, num lugar estranho e com dificuldade em participar de momentos descontraídos…

Pois então, você somente se sente assim porque a porta principal das suas memórias está avariada – e isso não é culpa sua, e sim o estresse agindo no seu sistema nervoso.

Harald Murck, neurocientista e especialista em nutrição, apontou em um artigo publicado pela revista científica Nutritional Neuroscience que o magnésio age contra o efeito do estresse e protege o hipocampo da ação nociva do cortisol.

P de Prebióticos

Não há mais dúvida na neurociência de que a comunicação entre intestino e cérebro é fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo.

Dadas suas inúmeras conexões nervosas, o intestino produz 95% da nossa serotonina.

Por isso, manter uma flora intestinal saudável, com bactérias bem nutridas, é fundamental tanto para combater a depressão quanto para ter Qualidade de vida.


Pular para o conteúdo