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Pânico

Síndrome do pânico é um de transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente. 

Um indivíduo diagnosticado com síndrome do pânico costuma manifestar de uma a duas crises durante toda a vida. Parece pouco, mas viver com a doença compromete seriamente a qualidade de vida da pessoa, pois ela sofre em dois momentos distintos: no momento exato da crise e também no intervalo entre elas, pois nunca se sabe quando que a crise acontecerá novamente.

A crise pode demorar dias, semanas, meses e até mesmo anos para ocorrer mais uma vez, mas essa sensação constante de insegurança pode comprometer as atividades diárias do paciente.

As causas exatas da síndrome do pânico são desconhecidas, embora a Ciência acredite que um conjunto de fatores possam desencadear o desenvolvimento deste transtorno.

Alguns estudos indicam que a resposta natural do corpo à situações de perigo esteja diretamente envolvida nas crises de pânico.

Apesar disso, ainda não está claro por que esses ataques acontecem em situações nas quais não há qualquer evidência de perigo iminente. 

Fatores de risco:

As crises de síndrome do pânico geralmente começam entre a fase final da adolescência e o início da idade adulta.

Apesar disso, podem ocorrer depois dos 30 anos e durante a infância, embora no último caso ela possa ser diagnosticada só depois que as crianças já estejam mais velhas. 

A síndrome do pânico costuma afetar mais mulheres do que homens e pode ser desencadeada por alguns fatores considerados de risco, como: 

  • Situações de estresse extremo
  • Morte ou adoecimento de uma pessoa próxima
  • Mudanças radicais ocorridas na vida
  • Histórico de abuso sexual durante a infância
  • Ter passado por alguma experiência traumática, como um acidente.

Algumas pesquisas indicam que se um gêmeo idêntico tem síndrome do pânico, o outro gêmeo também desenvolverá o problema em 40% das vezes.

Pode acontecer, no entanto, de a doença se manifestar sem que haja histórico familiar dela.

Ataques de pânico característicos da síndrome geralmente acontecem de repente e sem aviso prévio, em qualquer período do dia e também em qualquer situação, como enquanto a pessoa está dirigindo, fazendo compras no shopping, em meio a uma reunião de trabalho ou até mesmo dormindo.

O pico das crises de pânico geralmente dura cerca de 10 a 20 minutos, mas pode variar dependendo da pessoa e da intensidade do ataque. Alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais.

É bom ficar atento, pois muitas vezes um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco.

As crises de pânico geralmente manifestam os seguintes sintomas:

  • Sensação de perigo iminente
  • Medo de perder o controle
  • Medo da morte ou de uma tragédia iminente
  • Sentimentos de indiferença
  • Sensação de estar fora da realidade
  • Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto.
  • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia
  • Sudorese
  • Tremores
  • Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento.
  • Hiperventilação.
  • Calafrios
  • Ondas de calor
  • Náusea
  • Dores abdominais
  • Dores no peito e desconforto
  • Dor de cabeça
  • Tontura
  • Desmaio
  • Sensação de estar com a garganta fechando
  • Dificuldade para engolir

A pior consequência desta síndrome é o medo que se sente de ter outro ataque de pânico. Esse medo pode ser tão grande que a pessoa, muitas vezes, evitará ao máximo, situações em que essas crises poderão ocorrer novamente.

Os ataques de pânico podem alterar o comportamento em casa, na escola ou no trabalho, pois não há como prever novas crises. Mas há indícios de que lembrar-se de ataques de pânico anteriores possam contribuir e levar a uma nova crise.

Se você teve qualquer sintoma típico de crises de pânico, procure ajuda médica o quanto antes. Os ataques são difíceis de controlar por conta própria e podem piorar se não houver acompanhamento médico e tratamento adequados. Deve-se procurar por um psiquiatra ou psicólogo.

Não hesite em procurar ajuda médica, pois o trabalho de um especialista é importante para encontrar meios seguros de tratamento.


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