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SETEMBRO AMARELO – PROTEJA A VIDA!

No último 10 de setembro, celebramos o Dia Nacional de Prevenção ao Suicídio. Mas o que há e tão importante no tema, que necessita de uma data especial para ser lembrado?

A cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no Mundo (OMS), e, no Brasil, a cada 45 minutos. Ou seja, em nosso país, 32 pessoas morrem a cada dia, vítimas de suicídio, sendo que, para cada uma delas, 3 tentam, sem sucesso.

Ocupando o 2° lugar no ranking de mortes entre jovens de 15 a 29 anos, este ato ainda é pouco discutido em nossa sociedade, por, na verdade, tratar-se de um tabu.

Pensando nisso, a Associação Internacional de Prevenção do Suicídio criou a campanha do Setembro Amarelo, para chamar a atenção da sociedade para esta realidade, escolhendo a data referida para realizar ações de maior impacto nessa prevenção. 

E o que eu tenho a ver isso?

Em primeiro lugar, é preciso se conscientizar. Vivemos a “Era da Ansiedade”.

A tecnologia trouxe-nos muitos benefícios, porém, ao mesmo tempo, permitiu que a velocidade das informações nos pressionasse para resultados imediatos, e busca da perfeição.

Desde a infância, somos cobrados para sermos indivíduos bem-sucedidos, porém pouco se fala sobre inteligência emocional.

Diante de tanta pressão, muitos se sentem “sufocados”, “sem saída”, e com dificuldade de encontrar apoio, devido ao receio de demonstrar “fraqueza”. Isso não é verdade.

A rapidez com que as coisas acontecem no nosso dia-a-dia exige um esforço além do habitual para acompanhá-las, e não há nada errado em não conseguir.

Somos seres humanos. Estamos sujeitos a todo tipo de sentimento, podemos apresentar sintomas de cansaço quando sobrecarregados, bem como tristeza, irritabilidade, dentre tantos outros sintomas. 

Alguns de nós apresentam predomínio de certos tipos de sentimentos por um tempo mais prolongado, desencadeando doenças como a depressão, ansiedade generalizada, transtorno bipolar de humor.

Embora, hoje em dia, ainda se pense em doenças mentais como as incapacitantes, como no caso da esquizofrenia, todas as anteriormente citadas fazem parte deste espectro, porém seus portadores não são “loucos”; são pessoas normais, como eu e você.

Por isso, fiquem atentos para sintomas que indicam riscos de suicídio: tendência a isolamento social, angústia, aflição, desinteresse por tudo, baixo rendimento escolar ou produtividade.

Quando a pessoa possui alguma doença de base, como as citadas, os riscos são ainda maiores. Também é importante salientar que o abuso de álcool e outras drogas como potencializa o sofrimento.

Identificando quaisquer desses sinais em alguém próximo, não hesite em oferecer ajuda, como um ombro amigo, e conte sempre com ajuda profissional especializada – psiquiatras, psicólogos, médicos de família. 
90% dos suicídios podem ser evitados, porque todo suicida tem desejo de viver, e clama por socorro.

Vamos fazer a nossa parte?


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