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Beleza natural e saudável

Há pouco tempo, um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) alertou: o Brasil é o maior consumidor de remédios para emagrecer.

Enquanto em nações européias o consumo de medicamentos à base de anfetaminas vem caindo, aqui a história é outra, pois juntam-se a obstinação da mulher brasileira pelo corpo perfeito, a falta de fiscalização dos órgãos competentes junto a farmácias que vendem essas drogas sem receita médica e a imprudência de médicos que emitem receituários solicitando o consumo de tais substâncias indiscriminadamente.

O uso continuado de anfetaminas, além da perda de peso, provoca aumento permanente da pressão sanguínea e distúrbios psicológicos, como agressividade, irritação, paranóia, confusão de pensamento, verborréia (excesso de palavras para dizer coisas de pouco conteúdo), compulsividade e até esquizofrenia.

As mulheres constituem 90% dos usuários da droga.

Recente pesquisa revela que pessoas “bonitas” conquistam mais sucesso no ambiente de trabalho e que, além da discriminação por sexo e raça, pessoas bem cuidadas chegam a ganhar 10% mais.

O crescimento da indústria da beleza no Brasil também é revelado pelo crescente aumento de academias abertas em todo o território nacional.

A popularização de cirurgias estéticas também revela o crescimento da indústria da beleza em nosso país.
Nessa área, o Brasil perde apenas para os Estados Unidos.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a média é de 500 mil cirurgias por ano, cerca de 60% delas para fins estéticos.
Dessas, 70% são em mulheres e 15% em adolescentes.

Vítimas em potencial, as mulheres almejam ter seios como os de fulana, boca igual à de sicrana, bumbum idêntico ao de beltrana e, assim, multiplicam-se copiando corte de cabelo e medidas que não são suas, perdendo sua identidade e beleza natural.

Muitas vezes, para conquistar o “corpo perfeito”, exageram nos exercícios físicos, apelam para cirurgias perigosas, privam-se de uma alimentação balanceada e, como resultado, até chegam a atingir as medidas desejadas, mas acabam com a saúde.

Não há beleza maior que a exibida por uma pessoa saudável e em paz com o espelho.

Mas o que é beleza? Platão, no século 4 a.C., reconhecia o caráter sensível do belo, dizendo que a beleza é a única idéia que resplandece no mundo.

Desde então, o belo e o feio entraram na pauta de discussões.
O ditado “gosto não de discute” surgiu a partir das conclusões de filósofos empiristas, que relativizaram a beleza ao gosto de cada um.

Por sua vez, Kant afirmou que o belo é “aquilo que agrada universalmente, ainda que não se possa justificá-lo intelectualmente”.

Beleza tem a ver com autenticidade e singularidade.
Antes de conquistar olhares alheios, a beleza deve vir de dentro, refletindo um estilo de vida saudável e o prazer em viver bem, com saúde e feliz.

O resto, é consequência!

O que atrai as pessoas, de verdade, é o belo sorriso e o bom-humor de uma pessoa autoconfiante, pronta para alcançar o sucesso profissional e pessoal.


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