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Vacina contra Herpes Zoster – Tire suas dúvidas

Afinal, o que é o Herpes Zoster?

É uma doença que consiste na erupção de vesículas agrupadas, com conteúdo transparente ou purulento, que acometem apenas um lado do corpo, em uma faixa que segue o trajeto de um nervo.

É causado pelo vírus Varicela Zoster, o mesmo que causa a varicela, ou catapora, doenças mais comuns em crianças, geralmente mais graves nos adultos.

Quando e por que as erupções acontecem?

O vírus da varicela costuma permanecer latente em um gânglio nervoso, sendo reativado diante de alguma situação que provoque imunossupressão, ou seja, baixa imunidade (doenças debilitantes, uso de corticoides, situações estressantes, etc).

Qual a sua evolução?

As erupções geralmente duram em média 2 a 4 semanas, podendo regredir completamente, manter algumas cicatrizes, ou evoluir com possíveis complicações, como a neuralgia pós-herpética.

O que é a neuralgia pós-herpética?

É a complicação mais comum do herpes zoster, que consiste em uma dor no trajeto do nervo acometido pelo vírus, geralmente em pontada ou queimação, persistente e de intensidade variável, com extrema sensibilidade ao toque, que costuma durar no mínimo 30 dias, podendo persistir por anos.

Por que vacinar?

Não existe cura definitiva para o Herpes Zoster, com risco de recidivas cada vez mais frequentes com o decorrer dos anos, e em pacientes imunossuprimidos. Embora não haja garantia de remissão completa após a vacina, é comprovado de que os casos se tornam mais raros, e o risco de neuralgia reduz drasticamente.

De que é constituída a vacina?

A vacina contra o Herpes Zoster é produzida a partir do vírus da Varicela Zoster, vivo atenuado.

Quem deve tomar?

A Judicemed está disponibilizando o produto a todos os beneficiários com 40 anos de idade ou mais, que já contraíram varicela (catapora) durante a vida, os quais são, portanto, portadores do Vírus Varicela Zoster.

Quais as contra-indicações?

Alergia a gelatina ou neomicina – componentes da vacina; pacientes que apresentaram algum episódio de Herpes Zoster nos últimos 6 meses a 1 ano; pessoas que possuem alguma imunodeficiência grave – câncer em estágio avançado, transplantados em uso crônico de imunossupressores…

E quanto aos efeitos colaterais?

Até o presente momento, foram relatadas apenas reações vacinais no local da aplicação, principalmente dor, e, eventualmente, reativação de queratite ou uveíte pós-herpética – apenas em quem já apresentou tal alteração previamente.

Casos de herpes zoster vacinal são muito raros, e bem mais brandos que a doença em si, e, mais raros ainda, os de neurite pós-herpética. Ou seja, é uma vacina bem tolerada.

Quem já tomou a vacina e não se recorda, pode reaplicar?

Ainda não existem estudos suficientes que indiquem reações adversas graves a reaplicação da vacina, e a comunidade científica concorda que, muito provavelmente, os únicos efeitos possíveis seriam reações locais um pouco mais exacerbadas, porém nada grave.

Na batalha entre riscos e benefícios, os últimos, sem dúvida, saem vencedores.

Portanto, não pense duas vezes; VACINE-SE!!

Dra Andréia Conte

Médica de Família

CRM-PR 28965

Ambulatório Judicemed


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