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A Maçã e a Saúde Humana

Um expressivo número de estudos confirmam a importância de uma dieta rica em frutas e hortaliças – sobretudo no que diz respeito à hipótese de que seu consumo está ligado a um menor risco de doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer.

Na origem desses estudos está a constatação de que essas enfermidades estão entre as principais causas de óbito em países industrializados; de que as mesmas são influenciáveis pelo estilo de vida em particular, escolhas dietéticas; e de que as fibras e fitoquímicos, abundantes nesses alimentos, podem inibir a proliferação de células cancerosas, proteger contra a oxidação lipídica, regular processos inflamatórios e a resposta imune.

Evidências Epidemiológicas

A partir de estudos epidemiológicos disponíveis, é possível inferir que a maçã pode exercer importante papel na promoção da saúde humana.

Os mais consistentes (com casuística entre 500 a 124 mil indivíduos) apontam para uma associação positiva entre seu consumo e uma redução no risco de câncer (principalmente de pulmão), doença cardiovascular, asma, diabetes tipo II, em comparação com outras frutas e vegetais – e demais fontes de flavonóis.

Mostram também, que seu consumo parece associado à melhora da função pulmonar e a uma maior perda de peso em pacientes obesos.

Evidências Clínicas e Experimentais

Efeito Antioxidante

Quando analisada in vitro, a maçã, em particular sua casca, mostrou uma potente ação antioxidante – atividade esta que se origina de uma variedade de componentes e, apenas minoritariamente, da vitamina C.

Ação Antiproliferativa

Ao mesmo tempo, a fruta revelou um potente efeito inibidor sobre o crescimento de células cancerosas do fígado e de cólon.

De fato, a maçã possui a terceira maior capacidade antiproliferativa quando comparada a mais de uma dezena das frutas mais comumente consumidas, perdendo apenas para cranberry e para o limão.

Nesse quesito, também, a casca mostrou-se de extrema relevância.

É possível que o efeito antiproliferativo da casca, isoladamente, seja até mesmo superior ao da maçã inteira.

Inibição da Oxidação Lipídica

Os sucos de maçã possuem, tradicionalmente, menos fitoquímicos do que a maçã.

Efeito Redutor de Colesterol

Parte da diminuição de risco cardiovascular atribuído à maçã parece ocorrer em razão de sua estabelecida capacidade de reduzir os níveis plasmáticos de colesterol.

Isso reforça a tese de que a ingestão da fruta inteira é superior em seus efeitos redutores de colesterol (e possivelmente outros tantos) comparada ao uso de suplementos dietéticos.

A Universidade e a Sabedoria Popular

Enquanto novos estudos seguem investigando em detalhes as virtudes nutricionais da maçã, de modo geral não parece existir dúvidas de que estamos diante de uma fruta de forma e conteúdo excepcionais.

Não é por outra razão que a Universidade da Califórnia adotou um novo sistema de sinalização em todos os restaurantes, cafés e máquinas de comida espalhados pelo campus.

Com o propósito de orientar os estudantes, professores e visitantes, o logo de uma maça passou a ser utilizado para indicar o quanto uma escolha alimentar é saudável.

Uma comida pode receber de zero a três maças e, claro, quanto maior o número, melhor.

Distante dali, pesquisadores do Departamento de Bioquímica da Áustria, constataram que o efeito protetor da maçã sobre a oxidação do LDL atinge seu pico 3 horas após a ingestão, demorando 24 horas para retornar à linha de base original.


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