
Fevereiro Roxo e Laranja
O mês de fevereiro é dedicado à conscientização e ao combate a doenças representadas pelas cores roxa e laranja. A campanha “Fevereiro Roxo e Laranja” tem como objetivo sensibilizar a população sobre quatro condições graves que afetam milhões de brasileiros: Lúpus, Fibromialgia, Alzheimer e Leucemia.
A cor roxa é utilizada para chamar a atenção para o Lúpus, a Fibromialgia e o Alzheimer, doenças que, embora não tenham cura definitiva, podem ser tratadas de forma eficaz quando diagnosticadas precocemente e acompanhadas de cuidados contínuos. Isso contribui para uma melhor qualidade de vida dos pacientes.
Lúpus: Distúrbio crônico que leva à produção excessiva de anticorpos, resultando em inflamações nos rins, pulmões, pele e articulações. A forma mais comum e grave da doença é o Lúpus Sistêmico (LES), que afeta principalmente mulheres em idade fértil, representando cerca de 70% dos casos.
Fibromialgia: Caracteriza-se por dores generalizadas nas articulações, músculos e tendões, acompanhadas de fadiga extrema, distúrbios do sono e alterações emocionais, como ansiedade e depressão. A doença atinge cerca de 3% da população brasileira, sendo mais comum entre as mulheres.
Alzheimer: Doença neurodegenerativa que compromete a memória, as funções cognitivas e as relações sociais. Afeta aproximadamente 6% da população brasileira com mais de 60 anos e é a principal causa de demência no país.
A cor laranja, por sua vez, destaca a Leucemia, um câncer grave que afeta os glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo. Em 2019, o Brasil registrou mais de 10 mil novos casos da doença. Seus sintomas incluem anemia, fadiga, perda de peso, febre e dores nas articulações. O diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento eficaz.
A campanha também enfatiza a importância da doação de medula óssea, um gesto que pode salvar vidas, já que a compatibilidade entre doador e receptor é rara, ocorrendo em apenas 1 a cada 100 mil pessoas.
Se você identificar sintomas dessas doenças, procure orientação médica. A detecção precoce pode ser determinante para um tratamento bem-sucedido.