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Relação entre a canela e a doença de Parkison.

Muito utilizada a na culinária embora nem todo mundo aprecie seu sabor, hoje seu valor ultrapassou as barreiras do paladar e tem ganhado importância inclusive na área médica.

A canela já foi uma especiaria mais valiosa que o ouro na Roma Antiga, embora na ocasião desconhecem seu valor terapêutico.

De antioxidante a reguladora de níveis elevados de açúcar no sangue, o uso da canela tem sido alvo de estudos da medicina natural.

Um dos últimos artigos publicados em revista científica, tenta comprovar os benefícios da especiaria para conter a evolução da doença de Parkinson.

No último dia 20 de junho, foi publicada no Journal of NeuroImmune Pharmacology uma análise promissora realizada pelo Centro Médico da Rush University, em Chicago.

A pesquisa utilizou ratos para medir os resultados do uso de canela sobre as células.

Além da redução da degeneração de células, o estudo identificou a estabilização dos níveis de dopamina, um neurotransmissor que se encontra mais reduzido em pacientes com Parkinson. 

Atualmente, a doença de Parkinson é a segunda doença cerebral degenerativa mais comum, atrás apenas do Alzheimer.
Seus sintomas incluem tremores, rigidez do rosto e do corpo e dificuldade de locomoção.

“A canela poderia ser uma das abordagens mais seguras para deter a progressão da doença em pacientes de Parkinson”, ressaltou o pesquisador chefe Dr. K. Pahan. 

A partir dos resultados obtidos no estudo com ratos, os pesquisadores devem, agora, analisar se a mesma reação acontece também em seres humanos.

Além da Doença de Parkinson, outros problemas de saúde estão sendo analisados quanto aos benefícios do uso alternativo da canela. 

Há indícios de que a especiaria auxilia na redução do açúcar no sangue e no equilíbrio dos níveis de lipídios em pessoas com diabetes.

Também é usada, embora sem comprovação científica, como antifúngica, antibacteriana e antioxidante. 

Há também estudos em andamento que buscam comprovar o uso da canela como alternativa para tratamentos complementares contra Alzheimer, esclerose múltipla e até o HIV.

É possível que ainda se leve muito tempo até a conclusão dos estudos que comprovem o sucesso do uso da canela em tratamentos alternativos. 

Mas a inserção da especiaria na dieta pode ser uma tentativa razoável para pessoas diagnosticadas ou pré-dispostas a desenvolver essas doenças.

É preciso, porém, estar atento e não exagerar na dose.

Há dois tipos principais de canela disponíveis no mercado:

  1. A cassia, tipicamente chinesa,
  2. A ceilão (Cinnamomum verum)  considerada melhor.

A variedade chinesa possui níveis mais elevados de cumarina, substância que, quando usada em excesso, pode causar problemas no fígado e levar a sangramentos. 

Médicos também alertam para o perigo de se ingerir a especiaria pura e seca.  O ideal é misturá-la a líquidos ou a alimentos. 

Para diabéticos, gestantes, lactantes e pessoas com câncer, é recomendável que se tenha orientação médica antes de inserir a canela na dieta.


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