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Você vive com fome?

Você é daquelas pessoas que odeia gente magra que vive comendo?
E quanto mais você vai fundo na dieta, com mais fome fica? Um estudo  foi realizado  para ajudar você a entender o porquê.

Publicado no The New York Times, o artigo  “Sempre com fome ? aqui está o porquê ….”    foi assinado por dois pesquisadores proeminentes –David Ludwig, da Escola Médica de Harvard, e Mark Friedman, da iniciativa Ciência da Nutrição. O artigo permite algumas conclusões simples e diretas.

Sempre ouvimos que, para perder peso, é necessário ingerir menos calorias e/ou praticar mais exercícios. Com essa receita, e com muita força de vontade, é possível reduzir alguns quilos.

Mas não é bem assim que funciona no mundo real.

O que pesa mais no processo são os tipos de alimentos que consumimos.
Alguns alimentos são metabolizados e transportados rapidamente para nossas células de gordura.

A absorção rápida dessas calorias deixa uma deficiência de nutrientes em nossa corrente sanguínea, interpretada pelo organismo como fome.

Assim, o ciclo se mantém: ingerimos alimentos de rápida absorção, nossas células de gordura crescem e continuamos a sentir fome.

O truque, portanto, é evitar alimentos que são sugados rapidamente para dentro de nossas células de gordura e trocar as calorias ruins por calorias de boa qualidade

Ou seja, o segredo está em escolher os alimentos corretos. De olho na qualidade.

Ao contrário do que muitas dietas rápidas pregam, não é a ingestão de gordura que precisa ser reduzida.

Segundo Ludwig e Friedman, nesse processo, muitas pessoas simplesmente trocam os alimentos gordurosos por carboidratos simples, que são ainda piores para nosso organismo. Por outro lado, dietas com níveis muito baixos de carboidratos também não são a saída.

Os pesquisadores apontam que cada um de nós possui uma “configuração” diferente do metabolismo, provavelmente determinado por nossos genes.
Algumas pessoas têm um ponto de ajuste mais elevado, que lhes permite comer mais. Mas nem todas são tão afortunadas.

É importante lembrar-se da influência dos fatores externos. Se somos privados de sono, se estamos estressados ou sem praticar exercícios físicos, nosso corpo reage empurrando mais calorias para nossas células de gordura. E, como vimos, ficamos com déficit de nutrientes e acionamos a sensação de fome.

Para Ludwig e Friedman, no lugar da contagem diária de calorias, as pessoas que buscam perder peso precisam ter em mente a qualidade do que comem.

“A receita é conhecida de nossas avós: os alimentos de baixo índice glicêmico costumam ser os menos processados e os que mais fazem bem.
Escolha alimentos não processados sempre que puder e corte da sua dieta pão branco, arroz branco, produtos de batata, cereais preparados com açúcar e que, naturalmente, têm alta concentração de açúcar”, recomendam.

Com uma simples mudança de hábitos, ao cortar os carboidratos ruins, seu corpo vai acostumar a sentir menos fome.

Basta ter um pouco de paciência e, em algumas semanas, ele irá regular a “configuração” de seu organismo.


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