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Doenças neurológicas autoimune tem tratamento.

Doença Neurológica autoimune que tem tratamento

Estima-se que no Brasil há cerca de 40mil pessoas acometidas pela Esclerose Múltipla (EM).

A EM é uma doença neurológica, autoimune, em que as células de defesa promovem lesões cerebrais, na medula e nervo óptico.

Em geral, a doença acomete pessoas jovens, entre 20 e 30 anos, e provoca dificuldades motoras e sensitivas.

Trata-se de uma doença crônica e que pode se manifestar por diversos sintomas, como: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio, da sensibilidade, da coordenação motora, dores articulares, disfunção intestinal e da bexiga.

É recomendado o início precoce do tratamento com imunossupressores, diminuindo o número de surtos e lesões, e prevenindo a progressão da incapacidade.

Estudos mostram que o início do tratamento nos dois primeiros anos da doença reduz a probabilidade de progressão para um quadro secundariamente progressivo.
O tratamento deve ser individualizado, sendo escolhido o medicamento de acordo com a forma clínica da doença, sua evolução, número e gravidade dos surtos, achados radiológicos, perfil do paciente e disponibilidade do medicamento.

Nos casos de piora neurológica aguda, em que os sintomas durem mais de 24 horas, está indicado tratamento com corticoide endovenoso.

Nos casos graves, refratários ao corticoide, pode-se utilizar plasmaférese ou imunoglobulina.

Os cuidados de reabilitação são essenciais para prevenir complicações secundárias da imobilidade e melhorar as habilidades funcionais.

Várias medidas como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e medicamentos (toxina botulínica, canabidiol, antidepressivos e ansiolíticos) podem ser usados no alívio e controle dos sintomas da esclerose múltipla.

Com o tratamento correto, o paciente pode passar longos períodos sem agudização da doença e ter uma rotina ativa e com qualidade de vida, como qualquer outro paciente que convive com uma doença crônica.

Para isso, é muito importante o diagnóstico rápido e acompanhamento neurológico regular.

Portanto, assim que notar os sintomas, é importante não negligenciar somente porque eles desapareceram.

O ideal é procurar um neurologista para investigação.

Dra Bárbara Akemy Barbosa Cruz

CRM/PR 48381


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